quarta-feira, 21 de março de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DLVI (557) (17 de março de 2018)

 
                                                      INIMIGOS CONSTANTES



Não por muito tempo os inimigos de Deus seguirão vencendo.
Uma confiança plena n’Ele ir-nos-há fortalecendo.

Muitos leitores destes "Comentários" – mas não todos, absolutamente – devem ficar chocados e incrédulos sempre que estes continuam referindo-se aos judeus como sendo uma das principais fontes dos problemas na Igreja e no mundo de hoje. Isto ocorre porque desde a Revolução Francesa (1789), quando os maçons emanciparam os judeus e lhes deram liberdade para ocupar todas as posições de influência na sociedade, os judeus, com seu controle progressivo da política, das universidades e dos meios de comunicação em particular, apossaram-se cada vez mais das mentes das pessoas, e usaram esse controle que lhes foi concedido por gentios incautos para persuadirem a todos de que os judeus são as vítimas e não a causa das tensões constantes entre eles e o resto do mundo.

No entanto, na Idade Média, quando a Fé iluminou as mentes dos homens com o Caminho, a Verdade e a Vida, os Papas Católicos e os Concílios da Igreja publicaram um grande fluxo de documentos para fazer com que os cristãos se acautelassem dos truques dos judeus, e até mesmo para proibirem os cristãos, por sua eterna salvação, de associarem-se com os eles. Isso foi meramente "antissemitismo"? Em nossos dias, um professor italiano argumentou recentemente – e ele não está só – que os judeus são a força controladora dentro do Papado e da Igreja conciliar. Segue um breve resumo do argumento do professor, que pode ser encontrado na íntegra aqui.

O neomodernismo que devasta a Igreja Católica atualmente é o modernismo condenado por São Pio X, mas com um novo elemento acrescentado: o judaísmo talmúdico. Os judeus sempre se esforçaram para neutralizar a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois se Ele não é Deus, o catolicismo não é nada, e então o principal obstáculo para o domínio mundial está fora de seu caminho. Por exemplo, por que, em 2009, espalhou-se certa fúria pelo mundo por alguns comentários na televisão sueca que lançaram dúvidas sobre a existência de câmaras de gás homicidas na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial? O problema não pode ter sido apenas o Bispo que fez as observações. De fato, o alvoroço foi concebido em parte para prejudicar a tradicional Fraternidade Sacerdotal São Pio X, à qual o Bispo então pertencia, mas principalmente para forçar o Papa Bento XVI a afastar-se daquela Tradição Católica que está em consonância com a Fé da Idade Média. Assim, o Cardeal Ruini, Vicário emérito do Papa da diocese de Roma, declarou na época: "Ninguém que negue o 'Holocausto' pode ser um Bispo católico".

O professor prossegue dizendo que um grande passo adiante para esta colocação do "Holocausto" no centro da religião católica foi dado em 1965, quando o Vaticano II declarou em seu documento Nostra Aetate que a aliança de Deus com os israelitas no Antigo Testamento ainda é válida, o que significa que a redenção por Jesus Cristo já não é mais necessária para a salvação; em outras palavras, que a Igreja Católica já não possui unicamente a Verdade completa e não é o único meio de salvação eterna. A partir disso a importância religiosa de Nosso Senhor Jesus Cristo, abandonada pelo Vaticano II, foi imediatamente tomada pelos judeus e anexada ao seu "Holocausto". Por isso disse Abraham Foxman da B'nai B'rith em Nova York: "O Holocausto não é simplesmente um exemplo de genocídio, mas é um ataque quase bem sucedido contra o povo eleito de Deus; em outras palavras, contra o próprio Deus".

Assim, para os judeus, o "Holocausto" é um evento teológico, central para a nova religião que deve ser imposta ao mundo inteiro, e ante a qual todas as outras religiões devem curvar-se, a começar pelo Catolicismo. É por isso que os Bispos católicos que questionam o "Holocausto" devem ser silenciados e banidos, e a Igreja Católica deve fazer o que seus mestres talmúdicos lhe digam para fazer. E o professor italiano conclui que os "irmãos mais velhos" conseguiram-se tornar os guardiões incontestáveis da Igreja de Cristo.

Notem que esta tese exemplifica perfeitamente a afirmação de Tertuliano de que apenas a fraqueza dos católicos é a força dos judeus. A propaganda em favor do "Holocausto" decolou somente depois do Vaticano II. Antes do Concílio, as pessoas ainda tinham um pouco de bom senso para não acreditarem que cerca de duas vezes mais judeus do que o número de judeus que havia na Europa antes da guerra teriam sido exterminados.

Mas "não temais, pequeno rebanho" (Lc. 12, 32). Todo católico sabe que é Deus que terá a última palavra, e não os seus inimigos. Este final catastrófico da Quinta Idade da Igreja, através do qual estamos vivendo, está preparando o maior triunfo da Igreja em toda a sua história, e pagando adiantadamente por ele, a breve Sexta Idade, ou Triunfo do Imaculado Coração de Maria. Algum tempo depois poderá vir o maior triunfo em toda a história do mundo dos inimigos de Deus, o reinado de três anos e meio do Anticristo (Jo 5, 43), ou a Sétima Idade da Igreja. Mas logo em seguida virá a última palavra para acabar com todas as últimas palavras, o Juízo Geral, que pertence a Deus, e que restabelecerá perfeitamente a Sua justiça universal.

Kyrie eleison.

  Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.